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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359461

RESUMO

RESUMO: A resposta inflamatória sistêmica e o déficit nutricional são características frequentes nos pacientes com câncer e o escore prognóstico de Glasgow tem se mostrado excelente valor prognóstico no câncer gastresofágico e ferramenta validada na avaliação clínica de pacientes com câncer. Assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a associação do escore prognóstico de Glasgow com sobrevida de pacientes portadores de carcinoma gástrico, através de revisão sistemática e meta-análise. Foi seguida a metodologia Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses-PRISMA, com pesquisa nas plataformas Medline, Web of Science e SCOPUS, utilizando descritores apropriados. Foram incluídos estudos clínicos e observacionais, publicados antes de 30.09.2017 e sem restrição de linguagem. Os critérios de inclusão foram a utilização do escore prognóstico de Glasgow como fator prognóstico em pacientes portadores de diagnóstico histológico de carcinoma gástrico; com idade superior a 18 anos; submetidos à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia; com dosagem de Proteína C Reativa e albumina no pré-tratamento; e com dados referentes à sobrevida durante o estudo. A qualidade dos estudos foi avaliada com a Escala de Newcastle-Ottawa e o risco de viés com ferramenta da Cochrane Collaboration. Hazard-Ratio e Intervalo de Confiança de 95% foram extraídos dos estudos, e a significância estatística definida como p<0,05. Foram identificados 255 artigos, e por fim, analisados 15 estudos. A análise apresentou o escore prognóstico de Glasgow como fator de risco relacionado à sobrevida e considerado marcador prognóstico independente quando relacionado à sobrevida global dos pacientes com câncer gástrico que realizaram cirurgia e quimioterapia. (AU)


ABSTRACT: The systemic inflammatory response and nutritional deficit are frequent features in cancer patients, and the Glasgow prognostic score has shown to be an excellent prognostic value in gastroesophageal cancer and a validated tool in the clinical evaluation of cancer patients. Thus, the present study aimed to analyze the association of Glasgow's prognostic score with the survival of patients with gastric carcinoma through systematic review and meta-analysis. The Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses-PRISMA methodology was considered, with research on the Medline, Web of Science, and SCOPUS platforms, using appropriate descriptors. Clinical and observational studies published before September 30, 2017, and without language restriction were included. Inclusion criteria were the use of Glasgow prognostic score as a prognostic factor in patients with histological diagnosis of gastric carcinoma; over the age of 18; undergoing chemotherapy, radiation or surgery; with dosages of Reactive Protein C and albumin in the pre-treatment; and with data regarding survival during the study. The quality of the studies was assessed using the Newcastle-Ottawa Scale and the risk of bias using the Cochrane Collaboration tool. Hazard-Ratio and 95% Confidence Interval were extracted from the studies, with statistical significance defined as p <0.05. Two hundred fifty-five articles were identified, and finally, 15 studies were analyzed. The analysis presented Glasgow prognostic score as a risk factor related with survival and considered an independent prognostic marker when related to the overall survival of patients with gastric cancer who underwent surgery and chemotherapy. (AU)


Assuntos
Humanos , Complicações Pós-Operatórias , Prognóstico , Neoplasias Gástricas , Sobrevida , Metanálise , Escala de Resultado de Glasgow
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 15(2): 120-123, 20170000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-875610

RESUMO

A parada cardiorrespiratória é um evento de alta mortalidade. A isquemia cerebral difusa relacionada ao hipofluxo cerebral frequentemente leva à injúria neurológica grave e ao desenvolvimento de estado vegetativo persistente. A hipotermia terapêutica representa um importante avanço no tratamento da encefalopatia anóxica pós-parada cardíaca. Seus efeitos neuroprotetores têm sido amplamente demonstrados em várias situações de isquemia neuronal. Apesar de ser um procedimento associado com redução de mortalidade nestes pacientes, a hipotermia ainda é um tratamento subutilizado no manejo da síndrome pós-ressuscitação. Nosso objetivo foi demonstrar que a hipotermia neuroprotetora tem efeito benéfico mesmo realizada tardiamente naqueles pacientes comprovadamente encefalopatas como consequência de baixo fluxo cerebral devido à parada cardiorrespiratória que mantém um nível neurológico baixo (Glasgow abaixo de 8). Este fato é demonstrado pelo não uso de substâncias neurodepressoras nas últimas 48 horas, e o ganho para o paciente seria maior que os prováveis riscos que a hipotermia pode ocasionar. Este relato mostra os efeitos benéficos no paciente submetido ao tratamento da hipotermia neuroprotetora tardiamente, evoluindo satisfatoriamente, visto que foi devolvido à sociedade em Glasgow 14 e com independência suficiente para atender suas necessidades humanas básicas. Era um paciente do sexo masculino, 25 anos, pardo, solteiro, imigrante ilegal oriundo da Bolívia, auxiliar de costura, com história de mal súbito enquanto praticava futebol com amigos em quadra ao ar livre. Deu entrada no pronto-socorro em parada cardiorrespiratória por taquicardia ventricular. Foram realizadas manobras de reanimação com cardioversão elétrica e massagem cardíaca e não houve relato do tempo de parada cardíaca. Foi transferido para a unidade de terapia intensiva adulto com hipótese diagnóstica de encefalopatia anóxica pós-parada cardiorrespiratória sem uso de drogas vasoativas em Glasgow 6.(AU)


Cardiac arrest is a high-mortality event. Brain hypoflow-related diffuse cerebral ischemia often leads to severe neurological injury, and to the development of a persistent vegetative state. Therapeutic hypothermia is an important advance in the treatment of anoxic encephalopathy after cardiac arrest. Its neuroprotective effects have been widely demonstrated in several situations of neuronal ischemia. Although the procedure is associated with reduced mortality, hypothermia is still an underused treatment in the management of post-resuscitation syndrome. Our goal was to demonstrate that neuroprotective hypothermia is effective even when performed late in patients with encephalopathies from brain hypoflow due to cardiac arrest with a low neurological level (Glasgow below 8). This is demonstrated by the lack of neurodepressant substances in the previous 48 hours, and patient benefit would be higher than the probable risks that hypothermia could cause. This report shows the beneficial effects in the patient undergoing delayed neuroprotective hypothermia, who progressed satisfactorily, since taken back to Glasgow 13 with sufficient independence to meet basic human needs. The patient was a male of 25 years old, dark-skinned, single, an illegal immigrant from Bolivia, sewing assistant, with a history of sudden cardiac arrest, which occured while playing soccer outdoors. He was admitted to the emergency room in cardiopulmonary arrest (CPA) due to ventricular tachycardia. Resuscitation maneuvers with electrical cardioversion and cardiac massage were performed, and there is no reported time of cardiac arrest. He was transferred to the Adult Intensive Care Unit with a diagnosis hypothesis of anoxic encephalopathy after cardiac arrest, with no use of vasoactive drugs in Glasgow 6.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Reanimação Cardiopulmonar/métodos , Escala de Resultado de Glasgow , Parada Cardíaca/complicações , Hipotermia Induzida/métodos , Hipóxia-Isquemia Encefálica/complicações
3.
J. bras. pneumol ; 39(3): 330-338, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-678259

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the association between extubation failure and outcomes (clinical and functional) in patients with traumatic brain injury (TBI). METHODS: A prospective cohort study involving 311 consecutive patients with TBI. The patients were divided into two groups according to extubation outcome: extubation success; and extubation failure (defined as reintubation within 48 h after extubation). A multivariate model was developed in order to determine whether extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality. RESULTS: The mean age was 35.7 ± 13.8 years. Males accounted for 92.3%. The incidence of extubation failure was 13.8%. In-hospital mortality was 4.5% and 20.9% in successfully extubated patients and in those with extubation failure, respectively (p = 0.001). Tracheostomy was more common in the extubation failure group (55.8% vs. 1.9%; p < 0.001). The median length of hospital stay was significantly greater in the extubation failure group than in the extubation success group (44 days vs. 27 days; p = 0.002). Functional status at discharge was worse among the patients in the extubation failure group. The multivariate analysis showed that extubation failure was an independent predictor of in-hospital mortality (OR = 4.96; 95% CI, 1.86-13.22). CONCLUSIONS: In patients with TBI, extubation failure appears to lengthen hospital stays; to increase the frequency of tracheostomy and of pulmonary complications; to worsen functional outcomes; and to increase mortality. .


OBJETIVO: Avaliar a associação entre falência da extubação e desfechos clínicos e funcionais em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). MÉTODOS: Coorte prospectiva com 311 pacientes consecutivos com TCE. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o resultado da extubação: sucesso ou falência (necessidade de reintubação dentro de 48 h após extubação). Um modelo multivariado foi desenvolvido para verificar se a falência de extubação era um preditor independente de mortalidade hospitalar. RESULTADOS: A média de idade foi de 35,7 ± 13,8 anos, e 92,3% dos pacientes eram do sexo masculino. A incidência de falência da extubação foi de 13,8%. A mortalidade hospitalar foi, respectivamente, de 20,9% e 4,5% nos pacientes com falência e com sucesso da extubação (p = 0,001). A realização de traqueostomia foi mais frequente no grupo falência da extubação (55,8% vs. 1,9%; p < 0,001). A mediana de tempo de permanência hospitalar foi significantemente maior nos pacientes com falência do que naqueles com sucesso da extubação (44 dias vs. 27 dias; p = 0,002). Os pacientes com falência da extubação apresentaram piores desfechos funcionais na alta hospitalar. A análise multivariada mostrou que a falência da extubação foi um preditor independente para a mortalidade hospitalar (OR = 4,96; IC95%, 1,86-13,22). CONCLUSÕES: A falência da extubação esteve associada a maior permanência hospitalar, maior frequência de traqueostomia e de complicações pulmonares, piores desfechos funcionais e maior mortalidade em pacientes com TCE. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Extubação/mortalidade , Lesões Encefálicas/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Escala de Resultado de Glasgow , Análise Multivariada , Estudos Prospectivos , Retratamento/estatística & dados numéricos , Traqueostomia/estatística & dados numéricos , Desmame do Respirador/estatística & dados numéricos
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(8): 604-608, Aug. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-645372

RESUMO

OBJECTIVE: Evaluate the Glasgow outcome scale (GOS) at discharge (GOS-HD) as a prognostic indicator in patients with traumatic brain injury (TBI). METHOD: Retrospective data were collected of 45 patients, with Glasgow coma scale <8, age 25±10 years, 36 men, from medical records. Later, at home visit, two measures were scored: GOS-HD (according to information from family members) and GOS LATE (12 months after TBI). RESULTS: At discharge, the ERG showed: vegetative state (VS) in 2 (4%), severe disability (SD) in 27 (60%), moderate disability (MD) in 15 (33%) and good recovery (GR) in 1 (2%). After 12 months: death in 5 (11%), VS in 1 (2%), SD in 7 (16%), MD in 9 (20%) and GR in 23 (51%). Variables associated with poor outcome were: worse GOS-HD (p=0.03), neurosurgical procedures (p=0.008) and the kind of brain injury (p=0.009). CONCLUSION: The GOS-HD was indicator of prognosis in patients with severe TBI.


OBJETIVO: Avaliar a escala de resultados de Glasgow (ERG) à alta hospitalar (ERG-ALTA) como indicador prognóstico em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). MÉTODO: Dados retrospectivos de 45 pacientes (36 homens), com escala de coma de Glasgow <8, idade 25±10 anos, foram coletados do prontuário médico. Posteriormente, em visita domiciliar, foram pontuadas duas medidas: ERG-ALTA (de acordo com informações de familiares) e ERG TARDIA (após 12 meses do TCE). RESULTADOS: Por ocasião da alta hospitalar, a ERG evidenciou: estado vegetativo (EV) em 2 (4%); incapacidade grave (IG) em 27 (60%), incapacidade moderada (IM) em 15 (33%) e boa recuperação (BR) em 1 (2%). Após 12 meses: morte em 5 (11%), EV em 1 (2%), IG em 7 (16%), IM em 9 (20%) e BR em 23 (51%). Variáveis associadas com má evolução foram: pior ERG-ALTA (p=0,03); procedimentos neurocirúrgicos (p=0,008) e o tipo de lesão cerebral (p=0,009). CONCLUSÃO: A ERG-ALTA foi indicador adequado de prognóstico tardio em pacientes com TCE grave.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Lesões Encefálicas/reabilitação , Avaliação da Deficiência , Escala de Resultado de Glasgow/estatística & dados numéricos , Alta do Paciente/estatística & dados numéricos , Lesões Encefálicas/diagnóstico , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Recuperação de Função Fisiológica , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença
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